Porventura existiria alguma forma de exclusividade da fé e da salvação eterna?

Existem pelo menos três vertentes cristãs que assumem unicamente para si a salvação. São elas, o catolicismo, o adventismo e o mormonismo.

Talvez você se assuste com o termo catolicismo, afinal existem várias iniciativas ecumênicas do catolicismo. Porém para todo aquele que deixa de ser leigo dentro do catolicismo e passa a se aprofundar nos ensinamentos doutrinários dessa vertente cristã, é comum observar a certeza de que só serão salvos os católicos. De acordo com o Magistério da Igreja Católica, só os católicos serão salvos e os outros que tentam servir a Jesus fora do catolicismo são todos hereges desviados.

A igreja adventista também ensina algo parecido. De acordo com a doutrina adventista baseada principalmente nos escritos de sua fundadora Ellen G. White apenas as igrejas que guardam o sábado e seguem seus ensinos serão salvas. De acordo com a escritora todas as igrejas que não guardam o sábado são igrejas apostatadas que na verdade pertencem a um plano diabólico de enganar as nações conduzindo-as ao inferno.

Os mórmons nem se consideram cristãos. Eles dizem que são a continuação da igreja de Jesus Cristo que havia se perdido antes da formação do catolicismo e que agora nos últimos tempos ressurgiu para cumprir os desígnios divinos e salvar a humanidade perdida e desorientada.

Será mesmo que existe algo como uma exclusividade da fé e da salvação?

Acredito que não. Mas se houver, então certamente não diz respeito a nenhuma vertente cristã.

Tanto Jesus como seus apóstolos foram sempre judeus piedosos até o fim da vida. Não existe na mensagem de Cristo uma renúncia ou negação ao judaísmo. Jesus e seus apóstolos foram todos judeus praticantes até o fim de suas vidas na Terra.

O Cristianismo só surgiu séculos depois que a igreja de Cristo foi expulsa de dentro do judaísmo pelas autoridades judaicas na segunda metade do primeiro século d.C. Antes dessa expulsão a igreja de Cristo permaneceu pelo menos por uns 30 ou 40 anos fielmente ao judaísmo de Moisés e dos rabinos sob uma ótica revelada por Jesus e seus apóstolos.

Por tanto se existe alguma religião que possui exclusividade na salvação que se baseia em Jesus, só pode ser alguma forma de judaísmo, pois em toda bíblia só existe judaísmo tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.

Depois de quase três séculos marginalizados fora do judaísmo os discípulos de Cristo foram se organizando até formarem uma nova religião de fato, o catolicismo. O problema é que nesse processo lento de formação, muito do que havia no ensino de Jesus e dos apóstolos foi perdido ou contradito pelos novos responsáveis pela fé em Jesus fora do judaísmo.

A Reforma Protestante significou uma tentativa de retorno pleno à doutrina dos apóstolos, mergulhando na bíblia e praticando-á de uma forma mais próxima do judaísmo.

Porém só nos dias atuais ressurgiu algo realmente semelhante ao que temos no Novo Testamento, os judeus-messiânicos. Graças à Deus estes não arrogam para si a exclusividade da salvação, bem como todo o bloco tradicional protestante.

Sem dúvida não há monopólio da fé e da salvação nem por católicos ou adventistas, mórmons ou judeus messiânicos. A salvação pertence a todo aquele que crê em Jesus e busca obedecer-lo com sinceridade e que perseverar em seus ensinamentos até o fim.

Não é preciso abandonar a prudência para ser um libertário.

Uma crítica conservadora que deve ser avaliada é a de que evoluímos lentamente até aqui e que não podemos ser imprudentes de zerarmos todo nosso conhecimento social e organizacional para começarmos do zero uma nova sociedade perfeita, isso nunca existiu e nunca deu certo.

Qual a solução libertária para esse problema? O velho e bom teste empírico.

A medida em que as sociedades permanecerem sem dar espaço ao teste libertário, os libertários do mundo todo não vão descansar e a resposta a isso pode vir a ser em forma de tensões sociais.

A medida em que o libertarianismo cresce no mundo, mais e mais, nações se verão brevemente compelidas a permitir experimentos libertários em seus territórios.

Essa é a solução para a boa e velha prudência conservadora. Quando ficar provado empíricamente que o anarcocapitalismo é bom mesmo, para uma sociedade mais justa, livre, próspera, pacífica e promissora; aí sim gradualmente será possível que estados nacionais inteiros resolvam se autotransformar em anarquias libertárias.

O estado é o guardião da moral e dos princípios?

Logo que um libertário começa a expor seus argumentos à favor da liberdade surge algum estatista para dizer que o estado é o guardião da moral, dos princípios e dos valores dos antigos, valores que nos sustentam e que não podem ser esquecidos.

Isso soa muito ilógico para um libertário, porque é uma mentira. O estado não é e nunca foi o guardião da moral. O estado é o monopolista das leis e não da moral.

Leis derivam de alguma moral. Mas leis são uma coisa e moral outra coisa. A lei vem da moral para produzir ua sociedade livre, pacífica e justa; as leis são necessárias, o monopólio das leis é desnecessário mas as leis são necessárias para o bem dos indivíduos.

Todavia, jamais a moral dependeu ou dependerá do estado. Os verdadeiros guardiões da moral são os padres, os pastores, os rabinos, os pais de santo, os pais de família, os formadores de opinião, os filósofos e pensadores; tudo isso vem muito antes do estado pois a moral provém de indivíduos e flui para indivíduos e são indivíduos que a criam e sustentam.

Tendo em vista essa produção privada de moral suponho que tenha ficado claro que moral, valores e princípios sempre existirão mesmo que não exista estado ou monopólio das leis.

Conservadores e Liberais, fariseus modernos.

Certa vez o Senhor Jesus disse a um grupo de fariseus que eles eram hipócritas pois apontavam pequenos pecados no comportamento das pessoas e eles mesmos praticavam pecados maiores ainda. Isso foi chamado por Jesus de "Coar mosquito e engolir camelo".

Os conservadores e os liberais modernos têm a mesma doença dos fariseus da antiguidade.

Conservadores e liberais apontam nos libertários pequenos mosquitos, pequenas imoralidades que os libertários estão dispostos a suportar em sociedade em nome da paz como: Liberação total das drogas, prostituição e poliamor - familias de todas as formas imagináveis.

Dizem os fariseus modernos: "Vocês libertários estão produzindo o que a esquerda quer com essas liberações imorais vocês estão ajudando a esquerda a destruir a cultura ocidental."

Esses são os mosquitinhos libertários, mas eles se esquecem sempre que eles estão defendendo pelo menos uma grande pauta esquerdista que é muito pior para a humanidade do que essas pequenas imoralidades libertárias asaber: Defendem a existência do estado.

Qual foi a sociedade que foi dissolvida pela pornografia ou prostituição? Qual foi a sociedade que foi dissolvida pelas drogas? Qual foi a sociedade que foi dissolvida pelos homossexuais e polígamos?

Provávelmente você ainda não conseguiu pensar em nenhuma. Mas todas as sociedades que sofreram dissoluções tirânicas todas têm algo em comum: Um indivíduo mal tintencionado na liderança de um poderoso estado.

O estado semrpe foi o maior perigo para as liberdades individuais. E os conservadores e liberais ao lado dos comunistas, socialistas e esquerdistas em geral defendem sua existência, a existência do estado.

Tendo em vista que em uma sociedade sem estado libertária as imoralidades sugeridas são todas opcionais. Porém o estado nunca é opcional. Ou você paga o imposto ou vai preso, se resistir a prisão pode até ser morto. Adicione a todos os males estatais que lidamos diariamente com o fato de aventualmente o estado poder ser usado por um louco para oprimir seu prórpio povo.

Portanto todo conservador e liberal, antes de apontar seus dedos às imoralidades libertárias tem o dever moral de recordar que é um defensor da maior perigo que pode existir para as liberdades: O estado.

   

Organização só pode ser produzida por esforço inteligente

De que forma o aleatório pode produzir organização?

A vida está plenamente organizada no planeta.

A vida está organizada da seguinte forma:

Espécie - Gênero - Família - Ordem - Classe - Filo - Reino.

Não existe e nunca existiu cachorro virando leão, gato virando tigre, nem muito menos macaco virando gente.

Nunca existiu a mudança de uma espécie para outra nem mesmo entre organismos unicelulares.

Imagina se Deus não houvesse organizado a vida na Terra e estabelecido leis firmes e imutáveis sobre ela o que poderia ser clasificado como sendo da mesma espécie? Ou família? Ou filo? Seria uma bagunça total. Animais misturados com vejetais, de todas a as formas que o aleatório pudesse dispor.