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Thursday, January 17, 2019

O estado é o guardião da moral e dos princípios?

Logo que um libertário começa a expor seus argumentos à favor da liberdade surge algum estatista para dizer que o estado é o guardião da moral, dos princípios e dos valores dos antigos, valores que nos sustentam e que não podem ser esquecidos.

Isso soa muito ilógico para um libertário, porque é uma mentira. O estado não é e nunca foi o guardião da moral. O estado é o monopolista das leis e não da moral.

Leis derivam de alguma moral. Mas leis são uma coisa e moral outra coisa. A lei vem da moral para produzir ua sociedade livre, pacífica e justa; as leis são necessárias, o monopólio das leis é desnecessário mas as leis são necessárias para o bem dos indivíduos.

Todavia, jamais a moral dependeu ou dependerá do estado. Os verdadeiros guardiões da moral são os padres, os pastores, os rabinos, os pais de santo, os pais de família, os formadores de opinião, os filósofos e pensadores; tudo isso vem muito antes do estado pois a moral provém de indivíduos e flui para indivíduos e são indivíduos que a criam e sustentam.

Tendo em vista essa produção privada de moral suponho que tenha ficado claro que moral, valores e princípios sempre existirão mesmo que não exista estado ou monopólio das leis.

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