Monday, September 25, 2017

Pelo menos sigamos o exemplo de Hong Kong

Eu defendo a privatização total de Hans Herman Hoppe, Murray Rothbard e David Friedman. Porém reconheço que isso se dará muito mais por uma conquista do mercado do que por uma desistência do estado. Por isso busco votar em quem defenda o “mínimo possível de estado”.

Meus críticos defendem que não há no mundo uma experiência Libertária significante, logo não devemos adotar pioneiramente essas ideias. Discordo diametralmente, porém - já que se trata de experiências relevantes já praticadas – gostaria de citar o exemplo de Hong Kong.

A cidade-estado era um monte de rocha sem futuro por não ter a capacidade de produzir praticamente nada e por não ter riquezas naturais. Como solução adotou-se lá um regime de estado severamente limitado e com barreiras alfandegárias praticamente nulas, tornando o comércio exterior a única saída para seu povo.

O fato de se abolir tarifas de importação e subsídios à indústria nacional provou-se o único jeito de se produzir uma indústria interna realmente produtiva e eficaz.

Pesquisas indicam que a baixa produtividade brasileira é o fator determinante para que o Brasil permaneça até hoje como um “país de classe média”. E isso não tende a mudar caso reformas liberalizantes que abram completamente os mercados brasileiros à competição externa não sejam adotadas.


O Brasil é como uma criança andando em uma bicicleta com rodinhas para proteger a criança de tombos e machucados. O resultado prático é que não se alcançam maior velocidade e eficiência. O Brasil precisa “retirar as rodinhas (leis protecionistas)” para efetivamente se tornar um país com uma indústria eficiente e uma qualidade de vida de primeira classe.

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