Tuesday, January 5, 2016

Primeiro Trecho Da Minha Autobiografia Virtual

Eu nasci em um lar parcialmente católico, parcialmente agnóstico.  Minha mãe é de família muito católica emeu pai de família muito batista. Refiro a meu pai como agnóstico, pois ele nunca asumiu a fé batista, nunca se batizou em uma igreja batista, mas sempre falava de Deus e citava versículos bíblicos, sempre...

Mas o fato é que meu pai, afim de se casar com minha mãe, se batizou no catolicismo e fez seu casamento na igreja católica. Depois de um tempo eu nasci. Fui criado no catolicismo, fiz primeira comunhão e frequentei as missas por um tempo.

Entretanto, minha mãe que dizia-se sempre católica, com quem eu sempre ia à igreja, parou de frequen tar a igreja e eu parei de frequentar também, afinal, eu era apenas uma criança. Meu pai nunca frequentou igreja alguma, desde quando eu nasci e me entendi po gente.

Quando completei quinze anos de idade fui para uma escola pública cursar meu primeiro ano do ensino médio. Meu pai estava começando uma sociedade empresária, uma empresa, e o início é sempre a pior parte, pois tudo o que se ganha deve ser reinvestido para garantir o sustento da empresa e sobrava menos do que o normal para o sustento de minha família, que agora já contava com minha irmã caçula.

Aos quinze anos de idade minha vida era uma vida agnóstica. Não frequentava igreja alguma, mas acreditava que Deus existia, o Deus bíblico em especial, o Pai, YWHW, o filho Yeshua e o Espírito Santo. Mas isso era muito vago, a minha vida secular era absolutamente mais importante que minha vida religiosa. Deus era meu Papai Noel, que me ajudava nos momentos difíceis e que ia me levar para o céu algum dia.

Foi muito inusitada a minha amizade com um jovem da minha turma de primeiro ano chamado Weverton. Eu praticamente não o conhecia, mas um determinado dia ele começou a me cercar na escola durante o periodo de intervalo, o recreio. Nesses momentos ele falava muito de Deus e de Jesus e da bíblia para mim. Eu achava muito bonito e muito importante, mas o que eu queria mesmo era me disvencilhar dele porque no meu íntimo eu achava aquilo muito chato.

Weverton sempre me convidava para ir à um ponto de pregação. Um lugar muito próximo à escola onde ele cultuava à Deus. Chegou um dia onde eu perdi a capacidade de evitá-lo e de recusar seus incessantes convites. Pensei: Bem, estou sempre dizendo que um dia eu vou. Já passou bastante tempo e eu ainda nao fui então, que mal pode haver? Vou no ponto de pregação dele, depois nunca mais eu vou.

Durante o culto foi tudo normal, nada anormal, porém ao fim, chegou um momento em que o líder do culto fez um apelo dizendo que se naquele momento, naquele lugar havia alguém interessado em entregar sua vida a Cristo, que levantasse sua mão. Eu achei esse momento estranho, pois ninguém se pronunciou, então, diante daquele silêncio ensurdecedor, eu me senti profundamente compelido a levantar minha mão pois eu pensei: Esse momento está parecendo aqueles momentos em sala de aula em que o professor solicita participação da turma para estabelecer um diálogo e daí concluir seu ensino. Também pensei: Ora bolas, se é para aceitar a Jesus claro que eu posso levantar minha mão, eu aceito a Jesus desde que eu nasci. Então levantei minha mão.

Meu Deus! Jesus Cristo, o que eu fiz? Foi meu pensamento logo após levantar minha mão. Quando eu levantei minha mão, começou uma gritaria uma bagunça em torno de mim e eu pensei: Meu Deus o que que eu estou fazendo aqui de fato? Logo depois o líder do culto me pediu para ajoelhar e para orar por mim.

Pronto, a partir daquele momento eu havia virado evangélico, só que eu não sabia disso. Eu não fazia a menor noção disso.

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