Monday, May 20, 2013

O Problema da Moralização da Lei Divina Quando Interpretada de Um Prisma Greco-Romano

A obediência ao Criador está caracterizada por seus mandamentos, quem observa os mandamentos obedece ao Criador.

Após a morte, ressurreição e ascensão do Senhor Jesus, seus discípulos permaneceram firmes na doutrina dos apóstolos. De acordo com a doutrina dos apóstolos todos os discípulos judeus e não-judeus tinham como dever obedecer aos mandamentos divinos. Judeus tinham mais mandamentos obrigatórios que não-judeus entretanto os não-judeus eram convidados a experimentar a obediência de mais mandamentos além dos obrigatórios, como a guarda do Shabat, leis de alimentação e as festas bíblicas por exemplo.

Com o surgimento das vertentes mais distantes das doutrinas dos apóstolos vindas dos gregos e romanos, que mais tarde originaria o Catolicismo Romano foi tornando-se cada vez mais comum uma visão moralista da Lei e dos mandamentos o que ocasionou a visão hodierna de que se algum mandamento não tem uma implicação moral direta, como por exemplo não matar, ou não adulterar, ou ainda amar o próximo; este mandamento não deve ser tido como importante. Isso é um erro grave, pois mandamentos que não possuem  uma implicação moral direta como leis de alimentação, guarda do Shabat e festas bíblicas, entre outros, são de grande valia para o servo de Deus interessado em santificação e comunhão com o Eterno. Cada mandamento representa um princípio espiritual que nos abençoa.

Todos os mandamentos são bons, pois toda a Lei é santa justa e boa, logo todos os mandamentos possuem uma implicação espiritual positiva quando observados, mesmo quando não têm uma implicação moral direta. Deus estabeleceu cada mandamento e cada mandamento é santo e santificante quando obedecido pois é uma boa criação de Deus para nosso bem.

Cuidado com a falácia da moralização dos mandamentos, não perca as bençãos do Senhor que estão contidas na observância das demais ordenanças.

Shalom!

Thursday, May 9, 2013

Serenidade...Fraternidade...

Em poucas palavras, abro mão de tudo que possa me atrapalhar a viver de forma serena e fraterna. Abraço tudo que possa me alavancar nesse sentido.

Jamais me considerei uma pessoa de grandes ambições, partindo desse ponto fica mais fácil dizer com sinceridade que me sinto bastante realizado em meus vinte e poucos anos.

Entretanto, em determinado momento de minha vida acreditei que minha felicidade dependia de algum tipo de sucesso material. 

Possuir bens é muito útil e prazeroso quando não se tem o coração focado neles mesmos mas em valores mais elevados. Em determinado momento de minha vida fui levado ao engano por meus pensamentos e esqueci essa verdade.

O fim foi bem desagradável, mas reforçou absurdamente a certeza de que o que mais vale a pena na vida é construir relacionamentos baseados em estima, sinceridade e toda sorte de fraternidades. E ao rodear-se dessas relações cada vez mais ser moldado pelo meio e tornar-se mais cândido, sereno, autodominado, longânimo, paciente, benigno, amoroso, amável e por aí vai...

Chega de relacionamentos competitivos e hostis baseados em egoísmo. 

Certamente não conto só com minhas forças e sim, dependo todo o tempo da ajuda de Deus. O Espírito Santo funciona, é ele que nos dá poder para avançar em virtudes elevadas e a abandonar comportamentos desprezíveis. Conte com Ele, com Ele você pode contar.

Acredito que levar uma vida concentrada no desenvolvimento de virtudes como o amor e relacionamentos saudáveis são o cerne do que se pode considerar como viver como um discípulo de Jesus.

E no esforço por demonstrar e desenvolver amor pelo Criador bem como conhecê-Lo incorporar de tempos em tempos, assim que possível, a obediência a mais e mais mandamentos. 

Peço a Deus que me conceda nesta existência, daqui por diante, constância plena nessas premissas.