Friday, April 24, 2015

Virtude e honra

No tempo da guerra fria, se não me falha a memória, pensadores marxistas desenvolveram a frase: "Faça amor, não faça guerra."
Diziam eles que este era um apelo aos jovens americanos afim de que não mais se dedicassem à atividades belicosas mas apenas à diversão.
Não coincidentemente, jamais disseram qualquer palavra à respeito sobre a URSS ou à Rússia e seus jovens, que à esse tempo tinha um poderio bélico bastante similar ao americano.
O ponto central que esses "pensadores" pretenderam atacar não foi a guerra, pois o pensamento marxista é um completo esquema de guerra. O ponto é que nas almas puras e devotas há mais brio e valor, honra e compreensão dessas virtudes. Esse é o ponto que o marxismo quer atingir em cada ser vivo, a sua virtude.
O marxismo é o louvor da iniquidade, eles sabem que são iníquos e querem te convencer de que você também é. Não acredite em um marxista, nunca. Acredite na verdade dos fatos não sem pesquisa e leitura e a providência divina há de livrar-te como à mim também, destes pseudo-grilhões que nos tentam encarapuçar.

Militares, salvem o Brasil

Eu cresci em um ambiente onde militarismo era sinônimo de ditadura, tortura, crime e mal. Eu cresci imaginando que pertencer a essa classe de pessoas era a pior coisa que um homem poderia fazer. Quando eu fui convidado a jurar a bandeira do Brasil eu faltei à sessão. Quando chegou o dia de me alistar fiquei cantarolando musicas de deboche e me deitando em minha carteira, à medida que as horas passavam, com a feliz sensação de que seria mais um membro do excesso de contingente que comummente ocorria à todos de Itaguaí que se alistavam em Sta. Cruz.

Eu não entendia, eu não sabia. Eu não compreendia que quando um homem se propõe a vestir uma farda ele se dispõe a morrer pela sua família, seu  povo, sua nação. Eu não sabia que quando um homem ou uma mulher decidem defender sua pátria eles estão, de fato, sendo movidos pelos mais nobre sentimentos que uma alma pode almejar.

Mas, esse não foi o Brasil onde eu cresci. Esse não foi o Brasil onde eu estudei. Este não foi o Brasil que eu convivi nas minhas quase três primeiras décadas de vida.

O Brasil onde eu cresci era um Brasil onde militar é corrupto e carrasco. O Brasil onde eu estudei era o Brasil onde militar era golpista e usurpador. O Brasil que eu convivia era o Brasil onde cada um é por sí e os militares só servem para abocanhar uma boa fatia das verbas tributárias e viver uma vida folgada, mansa, como quem não quer nada.

Eu vivi minha infância acreditando que policial era bandido e que bandido era bandido também. Eu vivi minha infância tentando compreender por que razão alguém seria capaz de dar a vida por outrem.

Enfim, acho que esta resposta me está a chegar. Ainda não possuo filhos, mas começo, aos trinta; à compreender o que significa dar a vida por outrem. O que significa viver por brio e valores pelos quais apenas os heróis vivem e morrem.

Estou feliz com minhas recentes descobertas e espero que o restante de meu país possa se assumir contente também imerso nessa vontade de servir ao próximo que tanto representam a farda e os brasões.

Uma Ode ao Esporte

Você consegue imaginar o que significa uma partida esportiva oficial e regulamentada?

Eu fico afoito só de pensar em todos os patrocínios, royalties contratos e empregos diretos e indiretos que uma partida esportiva gera.

Quando eu me recordo do passado, que eu li nos livros, onde não existia esporte eu fico asfixiado pela angústia fatal que todo amante do esporte e do capitalismo pode sentir.

Imagine quantos contratos deixariam de ser feitos se não existisse o esporte. Imagine as profissões de jornalista esportivo, narrador esportivo, e tantas outras mais que só existem em função do esporte, o que seriam dessas pessoas e suas famílias?

Fico feliz pelo esporte e seus mercados, só lamento que o mundo inteiro não seja como Las Vegas.